Em sua terceira edição, o projeto “Cultura para Lembrar e Sentir 3”, realizado com incentivo fiscal pelo Programa de Ação Cultural (PROAC/ICMS) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado, contou com a integração dos alunos em três oficinas: teatro, dança e percussão, com atividades durante 12 meses, para 40 jovens e adultos, com deficiência intelectual.
“Os alunos participaram das oficinas segundo suas habilidades artística, podendo frequentar de uma até três modalidades, com a maioria deles, em torno de 90%, participando desde a primeira edição do projeto, com uma evolução gigantesca em expressão corporal, movimentação em palco, facilidade em assimilar as coreografias, segurança para atuar e dicção”, conta Claudia Regina Henrique Lopes, professora de teatro e responsável técnica pelo projeto.
O tema escolhido “A Arte nos Tempos Modernos”, retrata a Semana de Arte Moderna de 1922, que aconteceu em São Paulo, no qual era chegado o momento de nossos artistas mostraram à população sua arte, a proposta era explorar a brasilidade e valorizar o território nacional como berço de inspiração cultural, com apresentações de música, poesia, pintura, dança, entre outros” relata Claudia Lopes.
“É um espetáculo musical que conta com músicas de Villa Lobos e integra teatro, música e dança durante toda a sua apresentação”, afirma Thais Benites, professor de dança.
“A partir do desenvolvimento do espetáculo em sala de ensaio, esperamos atingir o público presente compartilhando o conhecimento sobre a arte moderna em nosso país, de forma que o grupo de artes formado pelo projeto na APAE, sejam os multiplicadores das origens de nossa cultura, exaltando ainda, as potencialidades e aprendizados individuais, impactando na inclusão e integração social entre deficientes e público”, relata Thais Benites, professora de dança.
“Entendemos como parte fundamental de construção, dialogar e abraçar as individualidades dos alunos através do desenvolvimento em cena, evidenciando e exaltando suas potencialidades. Nas artes, o ambiente composto por cenário, figurino, música, luz, ressalta as potencialidades dos artistas, camuflando as dificuldades e exaltando as habilidades, de forma que o público não enxerga mais a deficiência e sim o artista”, coloca João Bolzan, professor de música (percussão).
O projeto finaliza suas apresentações no dia 05 e 06 de Novembro:
Dia 05/11 às 9h30 na Apae Rio Preto – Rua Raul Silva, 1863
Dia 06/11 às 9h30 na Praça Matriz – R. da Liberdade, 417, em Guapiaçu/SP.
Todas as apresentações são abertas e gratuitas ao público.
Maiores informações:
– Público em geral: 17 2136.1200 – APAE
